Uma xícara de café e uma de cappucino ao meio, um cigarro aceso no cinzeiro, quatro mãos que matavam a saudade, dois sentimentos distintos.
Ele suspirou:
- Eu gosto tanto de você.
Ela abaixou a cabeça.
- Não é o que parece.
- Eu sei – concordou ele abaixando a voz – fiz coisas que não são dignas de perdão.
- Você não sabe tudo o que tenho passado Mateus. Você não tem idéia de como estou. Estava tudo tão bem, por que tinha de pedir pra me ver?
- Cristina, não estava nada bem. Não está nada bem – disse ele – não sente nem um pouco minha falta?
Ela olhou – o nos olhos pela primeira vez naquele dia, suspirou tristemente e ficou em silêncio por alguns segundos.
- E como sinto. – finalmente falou.
Ele sentiu um alívio por dentro.
- Meu amor, você não tem idéia de como eu sinto tua falta, teu cheiro, teu toque, se lembra de quando...
Ela imediatamente desviou o olhar, não queria se lembrar, nem dos bons momentos, nem dos maus. Tentou prestar atenção em outras coisas enquanto ele relembrava o que passaram juntos. Uma bolsa vermelha, um sino. Da onde será esse sino? Será da igreja? Já são seis horas? Meu Deus! . do livro de suspense que estava lendo. Será Tracy a maior suspeita mesmo? Não sei, Michael me parece tão esquisito! E de repente percebeu que ele já havia parado de falar.
- Me ouviu Cris?
- Ahn – exclamou ela despertando - se do devaneio – claro, claro.
- No que pensava? – Perguntou ele curioso.
Você não se lembra que eu não gosto desse tipo de pergunta?
- É (pausa), pensava no dia em que nos conhecemos – mentiu ela.
- Foi bom, não é mesmo?
- Foram sim.(Pausa). Mateus, posso te perguntar algo?
- É claro.
- Me ama de verdade?
- Sim – respondeu ele sem hesitação.
- E por quê?
Ele parou. Pensou. Por que a amava? Não era por causa do seu belo rosto, não era por causa do seu dinheiro, mas porque então? Nenhum motivo vinha em sua cabeça. Ele só sabia que a amava. A moça decepcionada já havia levantado e ia em direção à porta do pub.
Ele suspirou:
- Eu gosto tanto de você.
Ela abaixou a cabeça.
- Não é o que parece.
- Eu sei – concordou ele abaixando a voz – fiz coisas que não são dignas de perdão.
- Você não sabe tudo o que tenho passado Mateus. Você não tem idéia de como estou. Estava tudo tão bem, por que tinha de pedir pra me ver?
- Cristina, não estava nada bem. Não está nada bem – disse ele – não sente nem um pouco minha falta?
Ela olhou – o nos olhos pela primeira vez naquele dia, suspirou tristemente e ficou em silêncio por alguns segundos.
- E como sinto. – finalmente falou.
Ele sentiu um alívio por dentro.
- Meu amor, você não tem idéia de como eu sinto tua falta, teu cheiro, teu toque, se lembra de quando...
Ela imediatamente desviou o olhar, não queria se lembrar, nem dos bons momentos, nem dos maus. Tentou prestar atenção em outras coisas enquanto ele relembrava o que passaram juntos. Uma bolsa vermelha, um sino. Da onde será esse sino? Será da igreja? Já são seis horas? Meu Deus! . do livro de suspense que estava lendo. Será Tracy a maior suspeita mesmo? Não sei, Michael me parece tão esquisito! E de repente percebeu que ele já havia parado de falar.
- Me ouviu Cris?
- Ahn – exclamou ela despertando - se do devaneio – claro, claro.
- No que pensava? – Perguntou ele curioso.
Você não se lembra que eu não gosto desse tipo de pergunta?
- É (pausa), pensava no dia em que nos conhecemos – mentiu ela.
- Foi bom, não é mesmo?
- Foram sim.(Pausa). Mateus, posso te perguntar algo?
- É claro.
- Me ama de verdade?
- Sim – respondeu ele sem hesitação.
- E por quê?
Ele parou. Pensou. Por que a amava? Não era por causa do seu belo rosto, não era por causa do seu dinheiro, mas porque então? Nenhum motivo vinha em sua cabeça. Ele só sabia que a amava. A moça decepcionada já havia levantado e ia em direção à porta do pub.
- Espera Cris ! Por favor, espera – disse tomando – a pela mão. Cristina, antes de qualquer coisa, deixe – me falar.
- Não temos mais o que conversar Mateus. - Disse a moça impaciente.
- Não temos mais o que conversar Mateus. - Disse a moça impaciente.
- Cristina – disse ele fingindo não ouvir o que ela dissera - por tudo que eu te fiz eu te peço perdão, eu sei, não é fácil, mas Cris eu não posso viver sem você, você é a pessoa mais especial que eu já conheci, é com você que eu quero passar o resto dos meus dias, é você a pessoa que eu quero que seja a mãe dos meus filhos, volta pra mim?
Ela olhou pra ele. Recordou brevemente e agora de verdade, o dia feliz em que se conheceram ( e como gostaram um do outro! ), mas logo se recordou dos últimos meses. Desvencilhou - se dele, pegou alguns trocados na carteira e colocou sobre a mesa.
- Cristina...
- Mateus.
Ele calou - se. Ela beijou – o na testa e saiu da cafeteria. Saiu para uma tarde fria e sem sol, do mesmo modo que ela sabia que seriam seus próximos dias, até meses ( quem sabe anos? ). Do lado de fora, abriu a bolsa, apanhou um cigarro, acendeu – o, aumentou o passo e seguiu seu caminho. O outro estava em casa, esperando por ela. Ela chegou, abriu à porta, ele recebeu – a com um sorriso.
- Oi meu amor.
- Olá Tiago. (Pausa). Tiago posso te perguntar algo?
- Pode sim querida. – Respondeu ele prontamente.
- Me ama de verdade?
- Claro, meu amor.
- E por que me ama?
E este, ao contrário do outro, incansavelmente enumerou milhões de motivos. Mas para infelicidade dela, esse não a amava, e ela sabia disso. Foi para o quarto e deitou – se do jeito que estava. Tentaria dormir o mais rápido possível. Estava certa que deixara na cafeteria o verdadeiro amor da sua vida,
Ou Não.
Ela olhou pra ele. Recordou brevemente e agora de verdade, o dia feliz em que se conheceram ( e como gostaram um do outro! ), mas logo se recordou dos últimos meses. Desvencilhou - se dele, pegou alguns trocados na carteira e colocou sobre a mesa.
- Cristina...
- Mateus.
Ele calou - se. Ela beijou – o na testa e saiu da cafeteria. Saiu para uma tarde fria e sem sol, do mesmo modo que ela sabia que seriam seus próximos dias, até meses ( quem sabe anos? ). Do lado de fora, abriu a bolsa, apanhou um cigarro, acendeu – o, aumentou o passo e seguiu seu caminho. O outro estava em casa, esperando por ela. Ela chegou, abriu à porta, ele recebeu – a com um sorriso.
- Oi meu amor.
- Olá Tiago. (Pausa). Tiago posso te perguntar algo?
- Pode sim querida. – Respondeu ele prontamente.
- Me ama de verdade?
- Claro, meu amor.
- E por que me ama?
E este, ao contrário do outro, incansavelmente enumerou milhões de motivos. Mas para infelicidade dela, esse não a amava, e ela sabia disso. Foi para o quarto e deitou – se do jeito que estava. Tentaria dormir o mais rápido possível. Estava certa que deixara na cafeteria o verdadeiro amor da sua vida,
Ou Não.
14 opiniões:
Dona Flor e seu dois maridos^^ hehehe
sacanagem =D
A historia vai acabar por aí?
bjo
Vou fazer um comentário simples: amor descrito em palavras, não pode ser amor!!
Excelente conto, parabéns!
Beijos!
pois é, com o tempo a gente descobre (ou não) que as pessoas que mais amam a gente não precisam de motivos pra isto, somplesmente amam!
Infelizmene conheço cristinas que vivem mornamente no seu casamento de faixada, e tem amores guardados so no peito, e fingem que eles n existem
graças a deus não me encontro no meu momento cristina, o homem que eu n escolhi amar e sei q ele n escolheu me amar tbm...pq ngm escolhe eu quero amar fulano..rs é a pessoas q eu n preciso enumerar motivos e nem eles..ja sabemos o fundamental: nos amamos
linda historia
sabe o q parece um seriado mto bom se puder baixe ou compre: lipstick jungle
vc vai adorar
beijaoo
lembrei do rei lear, shakespeare.
vai gostar de ler.
e muito bonito seu texto.
hum, gostei! tem continuação?
Quanta dúvida vizinha!?
Acho que vc deveria se perguntar quem VOCÊ AMA, não quem te ama...
Só vc tem essa resposta, no fundo sempre sabemos o melhor caminho..
beijos
Oiee, eu sou de Farroupilha - Rs
Faço faculdade na Ucs e vc?
Que legal, e você gosta do Direito?
beijãão
Acho q a ligia falou tudooo!
de 1º pense em seu ♥ que ele é seu maior aliado!
=)
aaah brigada pelo elogio!
;)
Beiju
Amor, tão complicado amor...
E ai continua???
Adorei!
Beijos
Olá olá,
brigado pela visita e pelo comentário. Sim, sou eu quem escreve. Tenho dois blogs aliás. Um com frases mais curtas e o outro com textos um pouco maiores.
beijo beijo
;-)
Q belo texto, cheio de detalhes corriqueiros e ao mesmo tempo intensos. Detesto homens fantasmas sabe? Eles semprem plantam a dúvida em nossas mentes.
PS: Seu blog é uma delicia tb e quanto ao layout...eu naum fiz nada com a foto em si naum, é um site que possui esse tipo para colocar no blogger, se vc quiser posso dizer onde encontrar. ;D
Que triste...
MAS FOI MUITO BOOM!
O "ou ñ" q é a questão?
Gostei da História, quero saber se é ou ñ é!!!
Beijossss
Nossa, adorei teu conto !!!
Muito bom mesmo... parabéns !!!
Já vireiu teu fã!
Beijos
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