maio 20, 2009

Carta a minha Consciência

Querida Consciência, Escrevo - te pois já não sei oque fazer.Por favor, me diga, oque está acontecendo? Tenho sido uma boa menina, tenho andado na linha.Tenho comido certinho, e não maltrato os animais.Economizo água, deixo os idosos ocuparem meu lugar.Não jogo lixo no chão.Respeito meu namorado, e minha família, e sabe, nem bebo (tanto) mais.Imploro - te: oque está havendo? Porque ages dessa maneira? Me maltrata e me cobra o tempo todo de ser melhor, e melhor.PORQUE? A verdade é que: Estou farta de você.Estou cansada.Peço - te por favor, para abandonar meu corpo.Já não aguento mais essa cobrança vinda de mim mesma, que opa, é você.Você faz parte de mim, queridinha, da onde tirou essa idéia de agir por conta própria?Esquecestes que sou eu, nesse corpo, que te levo comigo (infelizmente) para os lugares?És uma ingrata ridícula. Tem como você esquecer - me por um segundo? Tem como ir encher o saco de outra pessoa? Tem como pelo menos obedecer - me uma vez na vida, e calar a boca e deixar - me sentir oque EU quiser sentir? Me deixar viver, como se eu não precisasse ser melhor e melhor e melhor a cada dia? ÓH MALDITA, VOCÊ ME COBRA TANTO! Deve agora estar a rir de mim, e matutando: Você sabe que sou eu que mando em ti. Você sabe como peso quando fazes errado, e você sabe que sempre (e pra sempre) vou cobrar - te todos os dias, mas é bom ver você desesperando - se. E eu te digo: INGRATA! VOCÊ É UMA INGRATA SABIA? SIM! UMA INGRATA! Me abandona. Some. O problema é que sei que só deixará de me cobrar, e me encher o saco quando meu corpo falecer, assim você falecerá junto. Cansada, te peço novamente: Abandona meu corpo. Por um dia que for. Por favor. PS: ESSE É O ÚLTIMO TEXTO ANTES DA MINHA SUMIDA DE DOIS MESES. COMO EU DISSE NO POST ANTERIOR, NADA NA MINHA VIDA VEM DE GRAÇA, TUDO É CONQUISTADO COM ESFORÇO, E LÁ VOU EU ME ESFORÇAR MAIS UMA VEZ.SORTE PRA MIM! E FORÇA! BJS BABYS, FICAREI COM SAUDADE.

maio 18, 2009

Agora sim.

Agora fodeu. Ou vai ou racha. Na minha vida nada vem de graça. Tudo vem com muito sacrifício. Vejo vocês daqui a 2 meses. Me desejem sorte. Beijo Babys!

maio 12, 2009

To em CHOQUE, baby!

Estava eu tentando fazer um post decente (mas não adianta porque minha inspiração vem naturalmente e nunca forçada), quando para distrair - me, acesso o (maldito) site www.globo.com. E me deparo com um link "Novo clipe da Sexy Dolls".Jurando por tudo oque é mais sagrado, penso que o (maldito2) site errou no nome do "grupo", e o verdadeiro nome seria Pussycat Dolls (deixa - se claro que neste existe também um podridão de nome), clico, para em meus doces sonhos ver um novo clipe da Pussycat Dolls, rir da globo e pensar (mais uma vez) "Como a globo é burra". Eis que deparo - me com isso: http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL1123692-9798,00-VIDEO+ASSISTA+EM+PRIMEIRA+MAO+AO+CLIPE+DE+ESTREIA+ DAS+SEXY+DOLLS+E+BABE.html (Se quiser ficar triste, junta tudo e cola no navegador) Péssima música (e bota PÉSSIMO nisso), mulheres vulgares dançando sexualmente uma música pré adolescente-piriguete, uma coreografia vulgar e horrivelmente formulada e queridos, percebo uma alusão ao clipe da Byoncé? (All single ladys)??? Eu to com MEDO. Eu to com MUITO MEDO. DO MUNDO. DE QUEM CRIOU ESSA MÚSICA. DE QUEM CONVIDOU ESSAS TRÊS FAZEM - NADA - DA - VIDA PRA PARTICIPAR DESSE CLIPE. DAS TRÊS FAZEM - NADA - DA - VIDA. E DE QUALQUER PESSOA QUE POSSA UM DIA CURTIR ESSA MÚSICA OU ESSE CLIPE. Deus, você não me deu bunda, nem peito, quanto menos perna, mas me deu: CÉREBRO! EU TE AMO! MUITO!!!!!

maio 07, 2009

Its the real!

Sempre fui da opinião que as pessoas são seres complexos e esquisitos.Mas é só eu abrir a boca e dizer isso, vem alguém pra me falar "nós que complicamos, as pessoas não são complicadas".Perai, e nós somos oque?Elefantes?NÃO.Somos pessoas e somos, SIM, complicadas.Existe uma diversidade tão grande no mundo de personalidades, jeitos, modos, manias, que não tem como o ser humano ser algo SIMPLES.Um tem um trauma que mexe com sua vida, e por isso cria seus filhos de modo X, outro tem tal mania que afeta sua vida, tem aquele outro que se irrita com situações xy.Isso torna a relação humana interessante, mas ao mesmo tempo bem complicada sim!Cada pessoa possui desde um físico até o interior inteiramente diferente do outro, e há nisso uma complexidade tão grande que por favor, você não enxerga? Ai surgem os "não vou com a cara dele", ou as brigas, ou discussões, ou até, quem sabe, o amor.Por mais calmo, e sussegado que o ser humano seja (e atualmente considero - me calma e sussegada), alguma coisa vai tirá - lo de si, e isso sim é complexo, pois por trás dessa inquietação há alguma coisa, e quem sabe uma longa história.Eu queria ser um cachorro.Juro.

maio 02, 2009

Ela era do tipo que lavava as mãos pra jantar. Usava o cinto de segurança. Escovava os dentes de torneira fechada, e cedia o seu lugar aos mais velhos. Ele tinha a barba mal - feita, a camiseta amassada e um pircieng no freio e outro no mamilo, foi ela descobrir mais tarde.Cantava nos bares um reggae porco pra ganhar um trocado pra fumar seus cigarros e comer alguma coisa. E quem sabe foi toda essa diferença que os uniu. E desuniu. Ele cantava e ela enojada, mas ao mesmo tempo encantada, olhava as mãos dele batucando no banquinho que estava sentado, ora essa mão passava no bolso e pegava um cigarro, e seus olhos verdes ficavam vermelhos. Ele sempre fora sensível a fumaça.Ele percebeu aquela garota, a qual ele intitularia "patricinha nojentinha" encarando - o e retribuiu o olhar, afinal, apesar dos pesares, "mulher era mulher" não é mesmo? Era umas três quando ele já rouco parou de cantar, o bar estava um tanto vazio, e as amigas dela já tinham ido embora. Mandou ir por conta dele, na mesa dela, uma cerveja, a qual era recusou: " Obrigada, mas hoje estou só no whisky. " Se eu te disser que ele foi ter uma conversa informal e descontraída com ela, eu estaria mentindo. Ele foi mesmo é tirar satisfação, e dizer como ela era mal - agradecida. Mas mal chegou a mesa dela e ela o recebeu com um sorriso imenso. Ele não admitiria nem a si mesmo, mas ele se derreteu. Se calou e começou uma conversa informal. Quanto mais conversavam mais percebiam que não tinham nada a ver, eram óleo e água, pura e simplismente. Deve ter sido por isso que o sexo era tão bom. Passaram um tempo juntos. Descobriam - se. Estranhavam - se. Superavam - se. E foi essa diferença toda que os uniu. E desuniu. Mas para ambos a verdade era uma só: Fariam tudo de novo.
 

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