setembro 27, 2008

Aos trancos e barrancos dessa vida, lá vou eu. II

- Nossa, como você está sorridente hoje. - Sim. É o amor. [Risos] - Nossa, já está apaixonado? Outra vez? - Estou. - Por quem? -* Pega no braço dela e faz carinho. * Por todas. * Ela puxa o braço. * - Me dá um beijo vai. - [RISOS] Mas é claro que não! - E por que? - Rapaz, você está apaixonado. Por todas. - T, vem cá. - Diz pai. - Filha, escute bem, vou te dizer algo que eu vou levo pra toda a minha vida: " Deus colocou a cabeça acima do coração pra se usar o raciocínio antes do sentimento. " - Sabe o que eu percebi hoje, T? - Diga. - Que você fica linda nessa calça branca. * Cara de tarado. * - Sabe o que eu percebi hoje, X? - O que? - Que você pensa com o pinto, e não com a cabeça. T para a classe, apresentando um seminário. - Entenderam? Classe em silêncio. - Não entenderam nada né? Certeza. [RISOS] - Eu ainda conquisto você, pode me escutar. - Meu filho, pra você me conquistar você tem que nascer mais três vezes. - T, quero te pedir outra vez, obrigado pela mulher linda, que você tem sido essas semanas. Você está fazendo tudo, valer a pena pra mim. Cada dia mais tenho certeza de que você é a pessoa certa que apareceu na minha vida. Obrigada por ser tão carinhosa, e dedicada. Eu amo você. - Ok. - Mas para de sofrer garota, ele é um bosta, menino. Manda ele crescer, manda ele se fuder. - Não consigo. - Mas você me liga, T? - Eu te ligo. - Ok. Vou desligar o celular. - Porque? - Porque qualquer idiota sabe, que você não vai ligar. Não é? - É. - Cada dia mais eu vejo que você fala demais. Tem horas que é preciso ficar quieta, T. - Realmente. Tem horas que é preciso ficar quieto, e deixar as pessoas serem como elas são. - T, e você vai pra onde? [RISOS] - Não posso saber? * T chega mais perto. * - Você é meu pai, marido, namorado, irmão? - Não, não sou. - Então não te devo nenhuma explicação. - Perdeu alguma coisa aqui? - Perdi. Você. - Não se perde o que não se tem. - Percebi algo hoje que mudou minha vida, T. - Já sei o que! - O que?? - Você percebeu que você é um bosta. Ps: Ok, é verídico e the end. Ps2: Juro que no próximo post tem os selos, e o meme. Ps3: Existem comentários aqui no meu blogger, que é perpeptível que a pessoa que comentou que adorou o texto e tal, e nem leu, na realidade o texto. Fico indignada com essas coisas. Eu babys, se eu disser que gostei do seu texto, eu realmente gostei, se eu comentar, eu realmente li. Se não leu, não comenta porra! Responda com SINCERIDADE, a enquete, por favor. Ninguém vai saber quem é você, mesmo.

setembro 23, 2008

Entre eu e você, garota.

Meu pai está assistindo o documentário na televisão. Minha mãe enfiada no quarto aonde ela lê algum dos mil livros sobre relacionamento que possui (aquelas porcarias).E eu estou aqui fora, no frio. Não lá dentro, aquecido como os outros, mas aqui fora, no telhado, observando uma lua que não quer ser cheia, e raras estrelas que insistem em piscar tristemente. Está frio aqui fora e aqui dentro de mim, garota. Tem graça fazer o que você faz? Te deixa feliz? Garotas são tão estranhas.

- Lúcia, onde está ela? Ela não vem?

- Não, não vem.

- Lúcia, mas ela não vem essa semana?

- Não, ela não vem nunca mais.

Nunca mais. Foi pra lá que você foi sem me avisar. E pra que garota? É legal sumir assim sem falar nada? Não dói em você? E quero que saiba que eu não vou te ligar. Não vou te procurar, garota. Na minha mente ficará a lembrança da última conversa com risadas entre copos. Nós dois bizarramente grogues, fumando e falando de música e da vida alheia.

- E a Larissa?

- Que tem?

- Ela me disse que é virgem.

- A Larissa virgem? Então eu sou loira e meu nome é Britney, "Baby, do you wanna a piece of me? "

Risadas e a resposta na minha mente: " Now baby ". Foi legal não foi? Tudo certo, eu tentei te beijar, porque eu te desejo garota, desejo teu corpo colado no meu, tua boca em minha boca, mas, eu não fiquei bravo quando desviou o rosto:" Você sabe que não quero mais que amizade ". Mas sabe, querendo ou não, algo dentro de mim dizia que isso ia acontecer, algo dentro de mim ou você mesmo. Foi sutil, mas me lembro, eu estava sentado, tentando trabalhar mas com a cabeça e os olhos na sua mesa, meu corpo queimando por dentro porque eu via o modo como teus lábios mordiscavam quase que inocentemente a ponta da caneta, você me olhou, e riu. Muito. Acho que deve ter reparado a minha cara de idiota e avoado. Rabiscou algo no papel, jogou para mim: " Quando você me perguntou o porquê eu não abraçava você, eu fiquei quieta. Achei que era melhor. Mas pensando bem, não é. Vou te explicar: Não quero me apegar. De modo algum. Não gosto de me apegar às pessoas. Só sofri nessa vida minha, e me prometi garoto: Nunca mais vou me apegar. Á ninguém. E tenho certeza se eu começar a me apegar à você vou me afastar. Tenho medo também, garoto, muito medo. " Foi por isso então garota? Mas isso é tão cruel! É tão insensível! Não se importou com o que eu sinto, ou com que eu tinha a oferecer. Talvez por que outro alguém já lhe machucou. Maldito! Mas sabe garota, eu teria sido tão bom pra você.

PS: TÁ, não me matem, mas ainda não postei os selos.

PS2: A Nega linda, me passou um meme. Respondo no próximo post.

Beijos Babys.

setembro 15, 2008

Elo

Ela estava ao lado do telefone. E para falar a verdade, ela não sabia o porque. Algo a levantou de madrugada. Não era bem uma agonia, mas chegava quase a ser. Começou a a suar frio. Algo a atormentava. Algo dizia a ela: Telefone. Ao lado do telefone. E ela, simplismente foi ao lado do telefone. Sentou - se. Não sabia o que fazer. Ficou lá parada alguns instantes, pensando no que poderia ter acordado - a tão subitamente. Então sentiu medo. Não era um medo comum. Era um medo de perder. Um medo muito grande de perder. Mas, perder oque? Começou a rezar. Rezou cerca de quarenta minutos. Que agonia. O que era aquilo? Parecia uma mão apertando seu pescoço, que às vezes afrouxava, somente para brincar com a vida dela. Nesse sufoco, ele tocou. O telefone. Assustada, ficou cerca de um minuto, para atende - lô. Mas foi quando a pessoa do outro lado pensou " Só mais um toque, e desligo. ", que ela resolveu atender. Com a voz trêmula e um tanto arfante: - Alô. Se a voz dela estava falha, nem se falava então na voz do outro lado. Era uma voz masculina, mas pelo tanto que tremia, tanto que falhava, não dava para reconhecer. - Ana? - A voz respondeu. - Quem é? Me diz quem é. E houve choro. Dos dois lados. Pelo dela, de medo. E pelo dele, de desespero. - Me ajude, Ana. - Quem é? QUEM DIABOS ESTÁ DO OUTRO LADO DA LINHA? - Me ajude, Ana. Te imploro. Me ajude, Ana. - O que quer de mim? Por favor, o que você está fazendo comigo? - Ana, vou me matar. - Mas, por Deus. Por favor, quem é? - Ana, me ajude. Ana, só você pode me ajudar. Choro. Dos dois lados. De medo, desespero, confusão. - Como posso te ajudar? - Ana. Eu não mereço estar vivo. - E porque? - Ana. Estou com um revólver com somente uma bala, mirada para mim, vou puxar o gatilho. - Não, por favor. Não faça isso. Choro. - E por que eu não faria? - Porque, você deve ter seu valor. Você deve ter. - Me diz, que valor? Me diz, Ana. - Com certeza você já ajudou alguém nessa vida. Você já sorriu para uma criança. Você já agradeceu a Deus. Você já disse um "eu te amo" verdadeiro. Você já admirou a natureza. Você já confortou alguém que precisava. Você já fez isso. Tenho certeza. Você tem o seu valor. Choro. - Ana. Tenho mesmo? - Tem. Claro que tem. - Ana. Eu já disse um "eu te amo" verdadeiro. - Que bom! Muito bom! Por favor, me diz quem é? - Ana. Obrigado. Ela esperou mais palavras. Disse até que não havia feito nada. E não havia feito mesmo. Falar que cada um tem seu valor? Que coisa mais banal. Mas nada lhe foi respondido. Ele havia desligado. Mas, quem era ele? Onde estava a agonia que sentira minutos antes? Oque havia acontecido? Ela não sabia, mas ficaria quase um mês sem dormir direito por isso. Ele desligou. Voltou o revólver na caixa. Tomou mais dois calmantes. Ele sabia. Ela o ajudaria. Ela sempre o ajudava. Por mais que fizesse cinco anos que eles tivessem se separado, Ana sempre sabia o que fazer para deixá - lo se sentindo melhor.

setembro 14, 2008

O Tigre e o Pato

Ela pediu uma Coca - Cola de vidro e um copo com limão e gelo, enquanto esperava por ele. Ela sabia que ele iria demorar. Era típico dele. Ele sempre a fazia esperar. Enquanto ela, toda boba, se arrumava três horas antes para ficar pronta no horário. Já ele começava a tomar banho, no horário combinado para se encontrar. Então, como ela imaginou, depois de quarenta minutos ele chegou ao barzinho, fumando, como sempre. Era um domingo, à tarde. O bar estava quase vazio. Igual ao coração dela. Cumprimentaram - se com um selinho sem vida. Normal. Isso já tinha virado costume. Ambos não queriam fazer, faziam - no por obrigação. Foi ela quem disse: - E como foi o futebol? - Bom, foi divertido. Ganhamos, de dois a zero. - Que legal. E que horas chegou em casa ontem, querido? - Hum, era umas duas horas da manhã. - Ah. E pra onde você foi? - Parei num bar com dois amigos. - Hum, legal. - É. Silêncio. - Tá com fome? - Não, comi agora à pouco. - Certo. E mais duas horas se seguiram assim. Vazias, sem sentimento algum. Conversas xoxas, num minuto, e muito silêncio em outro. Decidiram ir embora. Um abraço fraco, e dois " eu te amo " trocados por pura obrigação. - Nos vemos mais tarde. Ela iria dormir até a hora de vê -lo novamente. Ele ia pra um churrasco, com os amigos que tinha acabado de despedir - se. Era como se fosse um contrato. O namoro dos dois, digo. Havia sentimento, mas as mágoas estavam tão à flor da pele, que sinceramente, eles não sabiam mais o que fazer. Ela se sentia sem vida, fraca, carente. Ele apesar da carência, pouco se importava com o destino dos dois. Ela se perguntava o porque da falta de coragem de terminar. E a resposta vinha no instante seguinte: Ele não precisa de você. Que porra é essa que o ser humano tem de "gostar" de ser chutado? Porque as pessoas não gostam de quem gostam delas? Ps: Quanto ao título, por favor, não me pergunte o porque dele. E na verdade, é só você pensar um pouco, que vai entender. Ps2: Tenho lido comentários, me dizendo para deixar de colocar " Esse texto não é verídico ", no final dos posts. Mas digo à vocês, babys, continuarei colocando. Por motivos pessoais e porque não gosto de pessoas me dando conselhos, uma vez que aquilo, nem está acontecendo na minha vida. Obrigada.

setembro 06, 2008

Some.

Então vai se precisa ir. Se você quer ir. Então vai. Já não me importo tanto mais com o que você faz ou deixa de fazer. Você me traz mais problemas do que soluções. Vai se quer ir. Mas não volte. Não venha como sempre implorar meu perdão. Porque desta vez, eu não vou perdoar. Cansei de ser brinquedo, menino, juro que cansei. Cansei de te criar, e tentar te educar. Eu não tenho um parceiro, eu tenho um filho. Por favor, não mereço tal coisa. Então vá. Seja feliz, beije muitas bocas, coma muitas garotas, tente a sorte com uma qualquer. Mas te digo carinha, você não vai conseguir ficar com ninguém por mais de três meses. Você é chato, é sem - graça, é um pé no saco! Não vão ter paciência contigo. Você é garoto pra uma noite só. Como eu tenho de aguentado por tantas noites? Vai se quer ir, se precisa ir. Por favor, te insisto: VÁ! Ps: Deixando claro, texto NÃO VERÍDICO OK? SIM, eu estou P da vida, mas o texto não é VERÍDICO! PS2: Por favor, votem na enquete ao lado! PS3: Não esqueci dos selos ok?
 

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