abril 24, 2009

Não se apaixone por mim (de verdade) - (Sobre a minha realidade)

Não se apaixone por mim.Não.Eu não tenho cancêr e vou morrer a qualquer momento como naquele filme "Um amor para recordar".Não.Eu também não sou lésbica.É que eu fico em pânico quando se apaixonam por mim.Te juro.A única pessoa, a qual, eu não entrei em pânico quando se apaixonou por mim foi meu namorado (deve ser por isso que tô com ele até agora, aliás beijo amor, oooouuuun, tá, parei!).Eu devo ter algum problema sério.Não tô brincando, aliás pensando nisso eu fico até com medo de mim.De verdade.Eu sou super espontânea, faço brincadeiras o tempo inteiro, e rio de tudo, ATÉ alguém se apaixonar por mim.Ai fodeu.Quando a suposta pessoa apaixonada tá perto eu travo.Não, não é falta de segurança, não mesmo.Eu sempre tô comigo e não abro e confio no meu taco, sem contar que, com o perdão da expressão: eu cago e ando pro que pensam de mim, MAS eu não sei oque acontece.É como sei lá, eu estivesse sendo filmada o tempo todo, eu penso em cada movimento antes de faze - los e tal.É bem estranho.Não que eu não brinque mais, ou não faça comentários espontâneos, ah não sei.É que eu precisava desabafar.Pessoas se apaixonarem por mim me incomodam, e eu não sei porque isso acontece.Eu sou mais esquisita do que eu pensava. - Te amo pra sempre. - Pra sempre é muito tempo. Beijo Babys!

abril 17, 2009

Ela levantou naquela tarde fria, com a cabeça latejando. O relógio marcava quatro horas da tarde. "Diabos, dormi demais! ". Seu hálito ainda cheirava a whisky, e seus cabelos a cigarro barato. Lembrou da noite anterior. E sentiu nojo. Sentiu nojo somente do que conseguiu se lembrar, porque a partir do quarto copo de whisky, ela já saira de si. Como tinha chegado em casa ela também não sabia. Então assustada correu para dar uma olhada e verificar se estava tudo trancado. Ele dormia na sala. Louro. Cabelos desgrenhados e barba por fazer. A camisa inteiramente aberta estava rasgada. Deus, quem era ele? Receosa, cutucou o, fazendo o se remexer, porém ele tinha sono pesado. Cutucou o novamente, ele acordou atordoado. Demorou alguns segundos até que se lembrasse de tudo, e de onde estava. "Quem é você?" pergutou ela, e como resposta obteve risadas, e a mesma pergunta " Quem é você? ". Ela tremeu inteira. " A gente.. ? ", ela começou a perguntar, mas ele interrompeu "Acho que sim, não me lembro de ter rasgado a camisa sozinho". Atônito, ele pediu a ela se poderia tomar um banho e ela sem chão, automaticamente, disse que sim. Ele foi embora pensando na desculpa que daria a esposa, e ela ficou, pensando na resposta que daria a si mesma.

abril 13, 2009

ele sentou do lado dela

como geralmente fazia. Porém, ambos sabiam: as coisas haviam mudado. Na prática. Na teoria prometeram que tudo ficaria normal, seguiriam como se nada houvesse acontecido. Mas havia acontecido. E não havia como negar. Eles não falaram nada. Não precisavam. Eles se sentiam. E sempre foi assim. Só que ela demorou um pouco pra perceber. Se ela pudesse (talvez?) viraria para ele naquele momento, e tascaria na boca dele um baita dum beijo. Mas e se arrependesse? Ela era covarde? Ela mesma diria que não. "É difícil quando se tem uma história toda em mãos" - pensou. Então relutante o olhou e pediu: - Vai embora. E ele, que já sabia que isso ia ser dito, respondeu: - É isso mesmo que quer? Ela abriu a boca, umas três vezes, querendo dizer: claro que não! fica aqui comigo, mê dá colo. Porém tudo que conseguiu dizer: - É. Ele levantou, a beijou na testa, e abaixou até o ouvido dela. - Vou te esperar. Ela sorriu enquanto ele dava as costas e saia, pois ela sentia. Ele não ia esperar. E não esperou.

abril 01, 2009

ela esticou a mão,

fazendo parecer que era um movimento comum. Mas não era. Ele como um típico homem mal notou, e continuou a rir da criança gordinha que corria atrás de uma pomba na esperança de alcança - la. Ela por sua vez, reparava, sem que ele percebesse (mais uma vez), nas profundas covinhas que se formavam em sua buchecha enquanto ele fazia sorrir. Ela fechou os olhos, desejando que aquilo fosse eterno, e nesse mesmo instante ouviu - o sussurar em seu ouvido: - Quero que me de uma criança gordinha como essa. Eternizou - se.
 

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